Na data de hoje, a Airbus divulgou um comunicado em seu website após uma recente conferência com a imprensa, com previsões de que a indústria da aviação civil precisará de 39.000 novas aeronaves até 2038, muitas das quais ajudará a fornecer.
Quais são os números?
A Airbus fez sua previsão em uma conferência de imprensa intitulada ‘Cities, Airports & Aircraft‘, onde falou sobre como as frotas de aeronaves para passageiros e cargueiros devem aumentar mais de 100% até 2038, de 23.000 aeronaves hoje para 47.680 nos próximos 19 anos.
No início deste ano, a Boeing fez uma previsão regional do Oriente Médio, afirmando que precisaria de outras 2.990 aeronaves nos próximos 20 anos à medida que aumentasse a demanda global, com a aviação no Oriente Médio crescendo 4,6% ao ano.
A Airbus previu um crescimento semelhante no tráfego aéreo, com um crescimento anual de 4,3% em termos globais, de acordo com seu lançamento.
Para gerenciar toda essa demanda, a Airbus prevê que, além das novas aeronaves, seriam necessários 550.000 novos pilotos e 640.000 novos técnicos.
Para compensar a frota global de quase 48.000 aeronaves, a Airbus sugeriu que seriam necessárias 39.210 novas aeronaves. No entanto, quase 18% do total necessário para 2038 já existem atualmente. Isso ocorre porque a tecnologia que essas aeronaves usam já são adequadas para se adaptar ao longo da evolução da indústria da aviação.
A Airbus foi mais além ao afirmar que das 39.210 novas aeronaves:
“Serão 25.000 aeronaves a mais, e 14.210 para substituir os modelos mais antigos por modelos mais novos, oferecendo assim uma eficiência bem superior”.
O foco continua no meio ambiente
Recentemente vimos muitas companhias aéreas lançando suas campanhas na prevenção de emissão de carbono, temos companhias aéreas que inclusive já proíbem plásticos descartáveis, alguns governos já estão dispostos a incentivar a redução de emissões de CO2 na aviação.
Em seu discurso na conferência de imprensa “Cities, Airports & Aircraft“, o diretor comercial da Airbus; Christian Scherer, declarou quais eram as expectativas que a empresa tinha para o impulsionamento de uma indústria mais ecológica, abrangendo a política do “carbon-neutral growth” a partir do próximo ano, para induzir os fabricantes de aeronaves a fabricar motores mais econômicos.
A contribuição da Airbus ao meio ambiente serão as suas novas aeronaves propriamente ditas.
disse:
“Ao atualizar as frotas já existentes com aeronaves de última geração e com baixo consumo de combustível, como exemplo, a família A220, A320neo, A330neo e A350, a Airbus acredita que enquanto estiver conectando mais pessoas ao redor do mundo, também estará contribuindo amplamente para a descarbonização progressiva da indústria de transporte aéreo assim como também o crescimento neutro em carbono, a partir de 2020.
As companhias aéreas estão mordendo a isca da Airbus.
As aeronaves da Airbus vem sendo (autoproclamadas) “líderes de mercado em seus segmentos”, de acordo com o comunicado à imprensa, este ano foi excepcional e houve uma grande quantidade de pedidos. A quantidade de pedidos vem demonstrando que a Airbus está muito à frente na eco-revolução.
No início deste ano, a Air France divulgou seu enorme pedido do A220, que totalizou 60 aeronaves e outras 60 em uma mistura de opções e direitos de aquisição. A AirAsia também, este ano fez um grande pedido de 30 A321XLR; uma das mais novas aeronaves nos céus, que foi revelada no Air Show de Paris pela Airbus. Além disso, a Lufthansa também conseguiu fazer um pedido de 20 A350 para uso em sua própria frota, bem como entre suas subsidiárias; Brussels Airlines e SWISS.